Hoje vamos falar sobre a diferença entre acumular \ colecionar e conectar \ interligar informações e vivências, e como isso repercute na no seu raciocínio e prática física.
O sistema educacional moderno, em grande parte, consiste em aprender como coletar 'pontos' (ou seja, memorizar informações, aprender técnicas, instruções). Com o tempo, ficamos realmente bons em coletar e acumular 'pontos' sem qualquer estratégia clara, que faça sentido, ou conjunto de princípios para ajudar a resolver um problema ou criar uma mudança real. Leva tempo para desempacotar e estudar esses 'pontos' para começar a conectá-los. Algo que um workshop de dois dias, uma palestra online no YouTube ou uma série de reels do Instagram não podem fazer por você.
Na vida real, não podemos simplesmente ir nas últimas páginas de um livro para encontrar as respostas. Temos que associar constantemente tudo o que estamos vivenciando com tudo o que já foi vivenciado por nós. Comunicar o que experienciamos no passado com o que estamos experienciando no momento presente.
Da mesma forma que aprendemos português na escola, aprendemos um certo tipo de resolução de problemas e você pratica muito. Mas aí você segue em frente – assuntos mais sofisticados que exigem entendimento prévio, uma base sólida. Da mesma forma devemos abordar nossa prática física. Quando aprendemos novos movimentos devemos sempre buscar algo mais profundo do que os próprios movimentos em si. Algum tipo de conteúdo ou habilidade que está contido na própria prática e pode ser aplicado mais tarde na vida e na prática, de outras maneiras, expandindo as possibilidades. Se não fizermos isso, nossos movimentos se tornarão nossos ditadores. Mas se fizermos isso corretamente, os movimentos se tornarão nossos professores.
Na nossa vida, na medicina, no desempenho esportivo, na prevenção de lesões, primeiro devemos aprender a observar.
A partir de nossas observações, podemos então entender nossa estrutura, nossa forma, o que nos molda. Sem contexto, entretanto, isso não vai significar nada. Deve se relacionar com algo, com nós mesmos como indivíduos, com a própria estrutura do ser humano, com os outros como parceiros ou concorrentes, com o espaço a nossa volta.
É difícil se desenvolver a partir de uma base estreita.
A partir de um entendimento profundo podemos criar uma ampla plataforma de desenvolvimento. Mas, em primeiro lugar, se não conseguirmos observar a nós mesmos ou aos outros, estaremos perdidos. Inicie com um esforço consistente para observar, discernir, pesquisar, idealizar, testar e cometer erros. Uma vez... e outra... e outra... continue, mantendo o espírito de aluno faixa branca, buscando os detalhes, investindo tempo e dedicação. Com o tempo você terá feito inúmeras conexões tão ricas quanto, ou até mais do que, muitas "coleções de pontos" que são feitas por aí a fora (pessoas que se preocupam apenas em acumular).
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Até a próxima, galera! Abraço.
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